14 outubro 2008

Aceita..?

O Q-nao sei diZer..

psssssss

sil^ncio sempre olhado com desdém neste
mundo de palavras que se querem ditas

Adoro o silêncio quando ele se
veste de manto de cumplicidade

Ah! os meus sil^ncios

[Cúmplices que afagam o que não posso gritar]

São meus
Nossos
É neles que (te) encontro que viajo até ti

As palavras tem pouco peso quando
tudo o que se diz é feito de beijos
abraços olhares toques no mundo das idéias

Queria um poema que desse sentido às palavrase ao

Q-sinto..!

Queria um poema livre
Livre a ponto de não precisar das palavras

Da palavra-conceito
Da palavra-razão
Da palavra-escrava
Mas da palavra pura
Quase onomatopéia
Que escorrega espontânea

Queria um poema santo
A ponto de confessar os desejos
mais inconfessáveis
Que soubesse purificar as ações
com a força da entrega absoluta
e da possessão mais completa

Queria um poema louco
que suscitasse o infinito
ousado bastante para
ironizar toda condição

Eu quero!
(me)
Aceita?

Palavras por quem eu já fui cativa
na língua de Camões
Me querem escrava
Para manipular meu coração

[Desconheço o autor
se alguém souber me
avise para colocar
os devidos créditos
e direitos autorais]



"Sentimentos não precisam de palavras"
VemSe mostra pra mim
Me inspira
Desfila
Vem ser modelo das minhas palavras
Toma-me a mão
O corpo,
o coração
Eterniza-te em fim
Vira poesia em mim
Se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro
Serás pra mim o único no mundo
E eu serei para ti a única no mundo "

[Antoine de Saint-Exupéry]







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2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bonito!
Beijos

Afrodite disse...

Como sempre vc nos presenteia com lindos textos!
passe lá que tenho presentes pra vc!
Esqueceu de pegá-los??
Bjos!